sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Paixão... amor sem chão.
O céu tá mais colorido, a grana tá mais verde, os pássaros cantam sem parar...
Como é bom ter borboletas no estômago, sentir o coração bater mais forte. Já não importa muito se é verdadeiro, se é recíproco, se é eterno... O que importa são as lembranças daquele beijo doce, aquele amasso gostoso, aquele olhar delicado, que dura mais que o tempo do relógio, porque fica pulsando do corpo até o próximo encontro... E a espera do próximo encontro, do próximo abraço, misturada com dúvida e o medo de que tudo não tenha passado de um sonho bom...
Que bom que você chegou. Chegou não, você se reconfigurou na minha vida. De repente aquela amizade gostosa e pura, se transforma nessa paixão louca, inconsequente, meio imatura.. Na vontade de estar com você todos os segundos, de me perder nos seus braços, nos seus beijos, nossos beijos...
Quero você, meu menino, moleque... Quero você, como és, sem tirar nada, e só colocar amor... Quero te fazer feliz todos os instantes, e nunca te machucar. Quero te amar, livre, leve, solto.. como o vento. Quero deixar você ir, só pra ver você voltar, e te acolher nos meus braços, te dando tudo que você precisa. Quero você agora, hoje, sempre... Quero você com a paciência de quem espera você chegar, no seu ritmo. Quero aprender a amar com você, o amor mais puro, leve e lindo do universo. Quero me apaixonar todos os dias pelo meu menino, pra sempre meu menino...
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
amadurecer; amar-dure-e-ser
E a vida com essa mania de virar tudo de cabeça pra baixo, de repente nos mostra que não temos controle de nada, que nossa zona de conforto é uma linha tão tênue que não dá pra segurar em qualquer tempestade. E como um furacão, tudo muda. Você se forma, troca de casa, perde os amigos, ganha outros, toma um fora, fica sem dinheiro, sem emprego, sem rumo, sem chão. E pra quem disse que o bom mesmo é voar, mas percebe que suas asas não estão tão fortes pra isso, ainda precisa de terra firme pra pisar (mas de pés descalços, claro!). Não sabe mais quem é, o que serve, o que não serve, o que fica, o que joga fora, mas de uma coisa sabe, é hora de amadurecer. E amadurecer dói. Mas disseram que vale a pena... E são nesses momentos em que tudo parece que vai mal, que você toma a decisão de crescer. Suportar a dor, perceber suas fantasias e questioná-las, enfrentar os medos, esperar com paciência o fluxo da vida, mas continuar caminhando e sorrindo, e de vez em quando parar num cantinho e chorar (baixinho). Que bom ter paz no caos, e saber que tudo vai passar, você vai estar mais forte depois, mais humano, mais feliz. Essa certeza de que o mundo não vai terminar por causa da sua crise, e que sua dor é só a sua dor, nem maior, nem melhor, nem menor, nem pior, mas apenas mais uma... Que bom amadurecer. Amar é mole, duro é ser.
domingo, 17 de maio de 2015
...
Eu não sei.
Pode ser que esse seja o jeito mais estranho de começar um texto. Pode ser que passe insegurança... Mas de fato eu não sei, e disso eu sei.
Hoje me deparei com essa falta, ou com esse concreto de certeza caindo na minha cabeça...
Penso tantas coisas, sempre. Reflito, me analiso, acho que me mudo,,, talvez eu busque progredir... talvez seja tudo mentira, uma loucura inventada pra amenizar minha dor, pra me fazer forte e evoluida... só que não. Só que eu fico sempre buscando motivos, causas pra minhas faltas, meu impedimento, minha fraqueza e meu medo de assumir as rédias da minha vida.
Hoje eu, que vinha achado que sou um ser em evolução, que vinha me orgulhando das minhas "melhoras", Hoje eu percebi que na verdade eu não sei. Talvez essas melhoras sejam falsas, só mais uma forma de me enganar. Talvez eu esteja me afogando em conhecimentos, pra dizer que sei alguma coisa, talvez eu esteja só repetindo intelectualmente aquela "teoria" incrível que um mestre qualquer disse. E minha vida? E meus sonhos, meus desejos? e eu? Onde eu estou? O que eu tô fazendo? .... Eu tô só me iludindo, amenizando, mascarando o que acho que não consigo. Eu tô fugindo de ser feliz, dizendo que sou feliz. Eu tô fraquejando, me escondendo atras de uma parede de vidro,
Cade você que tá sempre com um discurso tão prontinho e bonitinho? cadê você que na hora H dá um passo pra tras? Porque não encara de frente? Porque não se joga de cabeça?? Tem medo de bater com a cara do chão? Mas e daí... uma hora voce vai cair mesmo...
Joga esse bosta toda que voce segura fora. Já que voce diz saber que é tudo bosta... Para de ficar na queixa, achando que é o outro que te prende e te molda, se você sabe que não é.
Se joga na dor de cabeça, menina! Vira gente de verdade! Vai fazer o que você quer fazer. Já tá na hora de parar de correr na direção contrária.
Se te chamaram de frouxa, é porque tá na cara. Você não ta conseguindo nem desfarçar mais. Mais, afinal, de que você tem medo?
- Eu tenho medo da liberdade.
Pode ser que esse seja o jeito mais estranho de começar um texto. Pode ser que passe insegurança... Mas de fato eu não sei, e disso eu sei.
Hoje me deparei com essa falta, ou com esse concreto de certeza caindo na minha cabeça...
Penso tantas coisas, sempre. Reflito, me analiso, acho que me mudo,,, talvez eu busque progredir... talvez seja tudo mentira, uma loucura inventada pra amenizar minha dor, pra me fazer forte e evoluida... só que não. Só que eu fico sempre buscando motivos, causas pra minhas faltas, meu impedimento, minha fraqueza e meu medo de assumir as rédias da minha vida.
Hoje eu, que vinha achado que sou um ser em evolução, que vinha me orgulhando das minhas "melhoras", Hoje eu percebi que na verdade eu não sei. Talvez essas melhoras sejam falsas, só mais uma forma de me enganar. Talvez eu esteja me afogando em conhecimentos, pra dizer que sei alguma coisa, talvez eu esteja só repetindo intelectualmente aquela "teoria" incrível que um mestre qualquer disse. E minha vida? E meus sonhos, meus desejos? e eu? Onde eu estou? O que eu tô fazendo? .... Eu tô só me iludindo, amenizando, mascarando o que acho que não consigo. Eu tô fugindo de ser feliz, dizendo que sou feliz. Eu tô fraquejando, me escondendo atras de uma parede de vidro,
Cade você que tá sempre com um discurso tão prontinho e bonitinho? cadê você que na hora H dá um passo pra tras? Porque não encara de frente? Porque não se joga de cabeça?? Tem medo de bater com a cara do chão? Mas e daí... uma hora voce vai cair mesmo...
Joga esse bosta toda que voce segura fora. Já que voce diz saber que é tudo bosta... Para de ficar na queixa, achando que é o outro que te prende e te molda, se você sabe que não é.
Se joga na dor de cabeça, menina! Vira gente de verdade! Vai fazer o que você quer fazer. Já tá na hora de parar de correr na direção contrária.
Se te chamaram de frouxa, é porque tá na cara. Você não ta conseguindo nem desfarçar mais. Mais, afinal, de que você tem medo?
- Eu tenho medo da liberdade.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Sobre a vida...
Sobre a vida, eu escrevi e apaguei...
Sobre a vida, eu lembrei e rapidamente esqueci...
Sobre a vida, eu chorei, ah! eu chorei... chorei de dor, de amor, de saudade...
Mas eu chorei de rir... e ri, como ri, sorri todos os dias desde que nasci...
Ás vezes sorri por acaso, sem querer, só pra parecer. Muitas vezes sorri por hábito, outras por medo. Já sorri mesmo com o coração inundado em desespero.
Mas quanto eu sorri de alegria? De gratidão, de paz, de felicidade? Aí eu já perdi a conta... Eu gargalhei, ri alto, muito muito alto. Costumo ser assim... escandalosa. E se é pra sorri então... vale a pena exagerar.
Sobre a vida, eu encarei, eu me joguei, eu mergulhei...
Ás vezes me afoguei, cai e me ralei, as vezes eu cai de me arrebentei, me destruir...
Mas então, eu levantei, eu fui salva, eu fui cuidada.. E, então... de novo, me joguei, mergulhei...
Sobre a vida, as vezes tive medo, dei pra trás, me acovardei... Mas, poucas vezes eu me arrependi.
Sobre a vida, eu já menti, já me enganei, e então parei.
Sobre a vida eu entendi que a verdade é só a minha verdade... Me aliviei, e mais uma vez sorri.
Sobre a vida, quantas vezes eu pensei, pensei, pensei, e ainda não entendi...
Mas sobre a vida, de uma coisa eu sei, eu vivi.
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