domingo, 17 de maio de 2015

...

Eu não sei.
Pode ser que esse seja o jeito mais estranho de começar um texto. Pode ser que passe insegurança... Mas de fato eu não sei, e disso eu sei.
Hoje me deparei com essa falta, ou com esse concreto de certeza caindo na minha cabeça...
Penso tantas coisas, sempre. Reflito, me analiso, acho que me mudo,,, talvez eu busque progredir... talvez seja tudo mentira, uma loucura inventada pra amenizar minha dor, pra me fazer forte e evoluida... só que não. Só que eu fico sempre buscando motivos, causas pra minhas faltas, meu impedimento, minha fraqueza e meu medo de assumir as rédias da minha vida.
Hoje eu, que vinha achado que sou um ser em evolução, que vinha me orgulhando das minhas "melhoras", Hoje eu percebi que na verdade eu não sei. Talvez essas melhoras sejam falsas, só mais uma forma de me enganar. Talvez eu esteja me afogando em conhecimentos, pra dizer que sei alguma coisa, talvez eu esteja só repetindo intelectualmente aquela "teoria" incrível que um mestre qualquer disse. E minha vida? E meus sonhos, meus desejos? e eu? Onde eu estou? O que eu tô fazendo? .... Eu tô só me iludindo, amenizando, mascarando o que acho que não consigo. Eu tô fugindo de ser feliz, dizendo que sou feliz. Eu tô fraquejando, me escondendo atras de uma parede de vidro,
Cade você que tá sempre com um discurso tão prontinho e bonitinho? cadê você que na hora H dá um passo pra tras? Porque não encara de frente? Porque não se joga de cabeça?? Tem medo de bater com a cara do chão? Mas e daí... uma hora voce vai cair mesmo...
Joga esse bosta toda que voce segura fora. Já que voce diz saber que é tudo bosta... Para de ficar na queixa, achando que é o outro que te prende e te molda, se você sabe que não é.
Se joga na dor de cabeça, menina! Vira gente de verdade! Vai fazer o que você quer fazer. Já tá na hora de parar de correr na direção contrária.
Se te chamaram de frouxa, é porque tá na cara. Você não ta conseguindo nem desfarçar mais. Mais, afinal, de que você tem medo?
- Eu tenho medo da liberdade.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Sobre a vida...

Sobre a vida, eu escrevi e apaguei...
Sobre a vida, eu lembrei e rapidamente esqueci...
Sobre a vida, eu chorei, ah! eu chorei... chorei de dor, de amor, de saudade...
Mas eu chorei de rir... e ri, como ri, sorri todos os dias desde que nasci... 
Ás vezes sorri por acaso, sem querer, só pra parecer. Muitas vezes sorri por hábito, outras por medo. Já sorri mesmo com o coração inundado em desespero.
Mas quanto eu sorri de alegria? De gratidão, de paz, de felicidade? Aí eu já perdi a conta... Eu gargalhei, ri alto, muito muito alto. Costumo ser assim... escandalosa. E se é pra sorri então... vale a pena exagerar.
Sobre a vida, eu encarei, eu me joguei, eu mergulhei...
Ás vezes me afoguei, cai e me ralei, as vezes eu cai de me arrebentei, me destruir... 
Mas então, eu levantei, eu fui salva, eu fui cuidada.. E, então... de novo, me joguei, mergulhei...
Sobre a vida, as vezes tive medo, dei pra trás, me acovardei... Mas, poucas vezes eu me arrependi.
Sobre a vida, eu já menti, já me enganei, e então parei.
Sobre a vida eu entendi que a verdade é só a minha verdade... Me aliviei, e mais uma vez sorri.
Sobre a vida, quantas vezes eu pensei, pensei, pensei, e ainda não entendi...
Mas sobre a vida, de uma coisa eu sei, eu vivi.